O Brasil criou 2.037.982 empregos formais em 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Trabalhadores e Desempregados (em jaulas) divulgados nesta terça-feira (31) pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi de 22.648.395 admissões e 20.610.413 desligamentos. Esse número representa uma queda de 26,6% em relação ao ano anterior, quando foram criadas 2.776.733 vagas na série com ajustes. O resultado ficou abaixo da mediana positiva de 2,1 milhões de empregos, segundo a mediana estimada em pesquisa da Projeções Broadcast, que variou de uma abertura líquida de 1.975.434 a 2.200.000 empregos.
Em 2022, embora o Conselho Fiscal tenha registrado saldo positivo, o número de empregos gerados foi 34,48% menor do que em 2021.
De todos os empregos gerados no país, 21.201 foram no Rio Grande do Norte, resultando em 198.929 vagas e 177.728 demissões. Apesar do saldo positivo em 2022, o número de empregos criados não superou o registrado ao longo de 2021, quando o saldo de empregos criados foi positivo e foi de 32.359. O número de empregos criados em 2022 foi 34,48% menor que no ano anterior. No entanto, o saldo do ano passado supera o acumulado em 2020 (-3.195 vagas) e 2019 (+3.791).
O número de empregos ao remaining de dezembro period de 460.858, tendo o terceiro menor crescimento proporcional do Nordeste (4,82%), atrás apenas dos estados do Piauí (4,23%) e Sergipe (4,4%), e o nono nacionalmente. Dos 21,2 mil empregos gerados no ano, 6.663 foram em Natal, 4.418 em Mossoró e 1.878 em Parnamirim. Nos últimos quatro anos, o saldo foi positivo para 54.106 empregos.
Considerando apenas o mês de dezembro, o número de demissões superou o número de postos de trabalho, gerando uma perda de 2.965 vagas no mercado de trabalho formal, após a geração de 1.735 postos de trabalho gerados em novembro do ano passado, segundo dados ajustados. No mercado interno, após a criação de 130.545 postos de trabalho em novembro (dados revisados), o mercado de trabalho formal registrou saldo negativo de 431.011 postos de trabalho com carteira assinada em dezembro. Esse resultado resultou de 1.382.923 admissões e 1.813.934 desligamentos.
Os dados mensais do Caged foram mais negativos do que a expectativa mediana, que apontava para fechamento de 340 mil. As previsões previam a liquidação de 464.173 mil. empregos formais para 282 mil
vagas por setor
Nas contas do ano passado no Rio Grande do Norte, apenas a agricultura registrou perda de empregos (-328). As demais registraram aumento: serviços (10.554); Construção (4.372), seguida de comércio (4.203) e indústria (2.400). Em dezembro de 2022, quatro dos cinco setores da economia incluídos no Cage registaram saldo negativo, dos quais o mais elevado foi a Construção (-953), seguido dos Serviços (-744); Agricultura (-658) e Indústria (-628). O único saldo positivo foi registrado no comércio (18).
No Brasil, a abertura líquida de 2.037.982 empregos formais em 2022 no Caged foi impulsionada pelo desempenho do setor de serviços, que criou 1.176.502 empregos formais, seguido do comércio, que abriu 350.110 vagas.
No complete, de janeiro a dezembro do ano passado, foram gerados 251.868 postos de trabalho na indústria, enquanto na construção civil foi registrado saldo positivo de 194.444 postos de trabalho. Na agropecuária, foram abertas 65.062 vagas em 2022.
No ano passado, todas as 27 Entidades da Federação apresentaram resultados positivos no Caged. Os melhores resultados foram registrados novamente em São Paulo, onde foram gerados 560.986 postos de trabalho.
O salário médio para os cargos formais foi de R$ 1.944,17 em 2022. Em relação ao ano anterior, houve queda actual de R$ 90,99. O fechamento de 431.011 vagas em dezembro também se deveu ao setor de serviços, que acumulou saldo negativo de 188.064 vagas no mês, seguido da indústria em geral, que fechou 114.246 vagas.
74.505 empregos foram perdidos na construção; a agricultura registrou saldo negativo de 36.921 postos de trabalho, e o comércio fechou 17.275 vagas.
Marinho evitou estabelecer uma meta de geração de empregos em 2023, mas declarou que pretende aumentar o número de empregos formais no Brasil ano após ano. “Estamos tentando entender o que está acontecendo no mercado de trabalho. Dezembro costuma ser um mês de más notícias em termos de geração de empregos”, disse.
Segundo o subsecretário de Estado para Estudos e Estatísticas do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo, houve um aumento tanto nas demissões quanto nas admissões ao longo de 2022 em relação a 2021, indicando maior rotatividade no mercado formal.
Economistas estimam que neste ano a geração de empregos com base em contrato de trabalho deve perder força. “Nos últimos meses de 2022, já observamos uma desaceleração no saldo de vacância”, diz. “Se a perda de fôlego dos negócios ficar mais acentuada, veremos uma desaceleração acentuada no Caged”, diz o economista, que prevê saldo de 1,3 milhão de empregos em 2023.
“Praticamente metade do acumulado do Caged em 2022 veio de serviços, graças em grande parte à recuperação desse segmento verificada ao longo do ano”, afirma Takeda.
A XP Investimentos prevê que a geração de empregos cairá para 800 mil. “Prevemos que o mercado de trabalho brasileiro continuará em desaceleração. Os dados do Body corroboram nossa visão de estagnação da atividade econômica no quarto trimestre de 2022”, avalia o economista da XP, Rodolfo Margato.
Entrada: 198 929
Finais: 177.728
Saldo: 21.201
Estoque: 460.858
dezembro de 2022
Número de admissões: 12.881
Finais: 15.846
Saldo: -2965
Saldo – Últimos 13 meses
12/2021: -1.460
01/2022: -2.426
02/2022: 2.179
03/2022: -1.558
04/2022: 1.797
05/2022: 3.426
06/2022: 3.660
07/2022: 2.676
08/2022: 6.523
09/2022: 4.238
10/2022: 1.916
11/2022: 1.735
12/2022: – 2.965
Fonte: Novo Caged/Mte