Uma das culturas históricas do Circuito das Águas Paulista é o café, presente na região desde os primórdios, que agora passa por uma nova fase: o café especial, que ganhou popularidade nos últimos 10 anos com a descoberta de propriedades sensoriais, novas usos e características reconhecidos nacionalmente e fronteiriços.
Desde 2012, graças à implantação de diversos programas, cursos e até concursos promovidos pela Associação Rural de Amparo e Região, o Circuito das Águas Paulista vem se destacando pelas especialidades do café. E com o apoio do Sebrae, foi fundada em 2018 a Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Distrito de Águas Paulista (Acecap), abrangendo os nove municípios do distrito: Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Monte Alegre do Sul, Lindóia , Pedreira, Serra Negra e Socorro.
Desde então, a região é reconhecida no Concurso Paulista de Qualidade do Café – na última edição, no last do ano passado, teve 10 finalistas e conquistou três prêmios entre os 37 maiores produtores do país.
Segundo a Acecap, a região conta hoje com 1.800 produtores, com 7.000 hectares de cafezais e uma safra média de 192.000 sacas, a maioria produzida em pequenas e médias propriedades, muitas vezes comandadas por mulheres, resultando em cafés de produção acquainted, de geração em geração geração. Há também uma nova onda de cafeicultores atraídos pela qualidade de vida, vocação do café e características da produção.

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Na última década, o Circuito das Águas Paulista se afastou do café mercadoria para cafés especiais, resultando em altíssima qualidade do produto, maior rentabilidade, sustentabilidade e desenvolvimento de todo o mercado relacionado – como o turismo de experiência e conhecimento, que inclui visitas guiadas a fazendas e degustações. Esse tipo de atividade está se tornando cada vez mais comum, com as propriedades se abrindo ao público, oferecendo aulas que mostram todo o processo de cultivo do café, até o momento em que chega à xícara.
E tal como no caso dos vinhos, hoje já não basta referir apenas o país para falar da sua origem, mas também a região onde é produzido. Soma-se a isso ainda o café “assinatura” – que detalha a região, produtor, história de sua família e fazenda. A demanda por grãos de qualidade aumentou e surgiu uma torra mais leve e controlada, um processo praticamente artesanal, deixando o café extraforte como coisa do passado. As notas sensoriais ganharam força, com nuances detalhadas e maior interesse do consumidor por origem, safra, processo e variedades – uma cultura totalmente nova, associada a uma geração igualmente nova de consumidores, com um público mais jovem que está tornando o café cada vez mais well-liked. cada vez mais “cool” e relacionado ao estilo de vida.

A região é descrita como splendid para o cultivo do produto devido ao solo e à altitude, ao refinamento das variedades resultantes das pesquisas realizadas pelo IAC e à amplitude térmica em diferentes temperaturas (quente durante o dia e frio à noite) dentro de uma estabilidade equilibrada que valoriza o amadurecimento da fruta e resulta na principal característica do Café do Circuito da Águas Paulista: uma doçura acentuada e marcante. Segundo especialistas, a soma área região e a elevação do nível do mar são fatores que diferenciam a qualidade do café da região, trazendo nuances únicas à xícara (já que é: áreaa palavra francesa usada para regiões vinícolas foi emprestada para descrever o mundo dos cafés especiais, visto que algumas regiões do Brasil produzem grãos com características muito específicas).
Por isso, o Circuito das Águas Paulista iniciou um processo de Indicação Geográfica para reconhecer o café produzido na região. É um identificador de um produto ou serviço específico de seu native de origem. No Brasil, 100 territórios já possuem o selo de Indicação Geográfica (IG), programa do Ministério da Agricultura. A classificação é concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e garante que um native ou região tenha reputação de produzir um produto específico cuja tipicidade e notoriedade o tornaram famoso.
Parte do café produzido na região já é exportado para diversos países, principalmente os mercados da Europa Ocidental, Leste Europeu e Estados Unidos, e já chegou a Austrália, China, Paraguai, Catar, Rússia, Eslováquia, Emirados Árabes Unidos e Uruguai . Estes incluem os cafés da Fazenda Fronteiras e da Fazenda 7 Senhoras.
A maior concentração do Circuito das Águas Paulista está em Socorro, com 1.033 produtores. Em seguida vem Serra Negra com 207, seguida de Amparo (147), Monte Alegre do Sul (120) e Águas de Lindóia (94). No whole, incluindo outras cidades, são 1.800 produtores.
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Algumas propriedades de cafés especiais no Circuito das Águas Paulista que recebem visitantes

próspera plantação de café – Rodovia Monte Alegre do Sul, km 6 – Falcão, Monte Alegre do Sul
café santa serra – Estrada Municipal José Renato Pulini Marchi Sítio Santa Rosa Barrocao, Serra Negra
Café Especial Fazenda 7 Women – Coreto do Serrote, Bairro do Serrote, Socorro
A família Olivoto – Sítio São João da Serra Bairro da Serra, Serra Negra
Web site São Roque – Estrada Municipal Maria Catini Canhassi, S/N – Bairro das Leais, Serra Negra
Web site São Fernando Turismo Rural – R. Joaquim Antonio Padula, s/n – Bairro das Leais, Serra Negra
Web site São Geraldo – Café Nonno Marchi – Estrada Municipal José Amatis Franchi Bairro da Serra, Serra Negra
Web site Nonno Rouxinola – R. Hermelindo Rodrigues Bueno, 4617 – Mostardas, Monte Alegre do Sul
Vale do Ouro Verde – Museu do Café – Estrada Municipal do Bairro da Serra – km 05, Serra Negra