Eduardo Porto, diretor da buying and selling LPS Comex: “Ser empresário no Brasil é uma verdadeira odisseia”


CERCA DE A Stan Sergipe tem boas perspectivas de sucesso no mercado internacional. Entidades como a Fecomércio e a Federação das Indústrias de Sergipe (FIES) possuem importantes centros onde orientam empresários que desejam importar ou exportar mercadorias. Recentemente, foi instalada no estado a Câmara Portuguesa de Sergipe, com o objetivo de facilitar o comércio entre o país “de além-mar” e o país do caju.

Também recente é a chegada de uma importante figura com larga experiência em comércio exterior. Administrador de empresas Luís Eduardo Porto, diretor da empresa comercial LPS Comex com sede em Miami com filiais em Salvador, Espírito Santo e centro logístico em Aracaju.

Luís Eduardo, de Aracaju, é administrador de empresas

“Aracaju é minha cidade natal, nada melhor do que poder ajudar minha terra a prosperar em uma terra que não é muito fértil para importar e exportar. O mercado sergipano nesse sentido precisa ser fomentado e é isso que estamos fazendo. Vim para somar”, disse Eduardo Porto, que foi empossado na semana passada pelo primeiro presidente da Câmara Portuguesa, Sergipe.

Abriu recentemente uma sucursal em Portugal e diz que a sua chegada a solo português vai “melhorar a cadeia produtiva e comercial entre os países”. Pretende acabar com a dependência do sul para o abastecimento de produtos de origem portuguesa. “Esta é a minha intenção. Eu não nego”.

Da China, importa diversos produtos, como todo tipo de aço, equipamentos solares, roupas, eletrônicos, motocicletas elétricas. Dos EUA, “temos mais de 35 licenças de importação para grandes marcas, incluindo seu portfólio”.

Mas a vida de Eduardo Porto não é fácil. A começar pela hora de levantar: há cinco anos ele acorda às 3h e trabalha até as 10h, quando a comunicação com a China soa melhor. “A comunicação com os Estados Unidos é melhor à tarde e à noite, entre 14h e 20h. Então entre China, Estados Unidos, CTLs, comunicação com portos, parceiros, clientes, navios, companhias aéreas, são 16 horas diárias de trabalho – explica.

Mas não só isso. Para Eduardo, “ser empresário no Brasil é uma odisséia. A Comex abre portas inimagináveis, somos globais, mas nada é simples – ressalta.

Para saber um pouco mais sobre o mercado externo e a importância de ter uma buying and selling que te ajuda a se relacionar com o mundo, leia a entrevista a seguir com Eduardo Porto.

SÓ SERGIPE – Você tem uma buying and selling. Explique o que isso significa e o que é oferecido aos clientes que desejam importar e/ou exportar?

EDUARDO PORTO – A buying and selling faz a ponte entre os compradores brasileiros e o resto do mundo e vice-versa. Localizamos fornecedores, ajustamos preços, efetuamos pagamentos, cuidamos da logística internacional e nacional e do desembaraço aduaneiro.

Resumindo, o cliente recebe a mercadoria na porta com todo conforto e segurança, pois a cadeia de serviços de importação está concentrada em um único prestador de serviços. Sem negociação, o cliente teria que contratar cerca de 15 especialistas diferentes.

Eduardo Porto: “Aracaju é minha cidade natal, nada melhor do que ajudar minha terra a se desenvolver em uma terra que não é muito fértil em termos de importação e exportação”

SÓ SERGIPE – Suas empresas estão localizadas em Miami, Salvador, Espírito Santo e um centro logístico em Aracaju. Como foi o processo de fixação em Sergipe, já que a balança comercial não é tão atrativa aqui? O mercado pode ser atraente em algum momento?

EDUARDO PORTO – Sim, temos um Centro de Logística e nosso principal escritório comercial está localizado em Miami. Há outro Centro Logístico e Armazém em Salvador, e temos um escritório parceiro em Vitória.

Aracaju é minha cidade natal, nada melhor do que poder ajudar minha terra a prosperar em uma terra pouco fértil para importação e exportação. O mercado sergipano nesse sentido precisa ser fomentado e é isso que estamos fazendo. vim somar.

SÓ SERGIPE – Você também abriu uma filial da LPS Comex em Portugal e recentemente participou da posse do primeiro presidente da Câmara Portuguesa de Sergipe. Os contatos feitos durante este evento podem ser promissores?

EDUARDO PORTO “Sem dúvida, será promissor.” Contamos com isso através da Fecomércio e no Superintendente Maurício Gonçalves. A nossa chegada a Portugal vai melhorar a cadeia produtiva e comercial entre os países.

SÓ SERGIPE – Por que abrir uma filial em solo português? O que te motivou?

EDUARDO PORTO – Tenho amigos que moram lá e há anos me pedem para tentar algo assim. Com a ajuda deles, tudo ficou mais fácil em solo português. Acabar com a dependência do sul para a compra de produtos de origem portuguesa é a minha intenção, não nego.

SÓ SERGIPE – Quais são os principais produtos que vocês importam da China e quais produtos nacionais vocês embarcam para lá?

EDUARDO PORTO – Importamos todos os tipos de mercadorias da China, sujeitas às restrições apropriadas. Todo o tipo de aço, equipamentos de energia photo voltaic, vestuário, camas, mesas e banheiras, maquinaria, motas elétricas, acessórios para automóveis, pneus, eletrónica, ambientadores, and many others.

SÓ SERGIPE – E os Estados Unidos?

EDUARDO PORTO – Romance com os Estados Unidos. Temos mais de 35 autorizações de importação de grandes marcas, incluindo seu portfólio, por exemplo. Apple, Dell, HP, Lenovo, DJI, Bose, Aruba, Logitech, Sony, Canon, Yamaha, IBM.

SÓ SERGIPE – Qual é a sua carteira de clientes em Sergipe? aumentou?

EDUARDO PORTO – Sergipe ainda está engatinhando, nós plantamos a sementinha. Vai brotar em breve. Temos apenas 6 CNPJs atendidos em Sergipe e 15 CPFs.

SÓ SERGIPE – Quais as vantagens de uma empresa que deseja atuar no mercado internacional contratando uma buying and selling?

EDUARDO PORTO – É imprescindível contar com assessoria de importação ou exportação. As vantagens são a competitividade em relação às grandes empresas do país e uma redução significativa nos custos operacionais. A negociação reduz toda a burocracia e estresse para o contratante.

LPS Buying and selling Centro Logístico – SE

SÓ SERGIPE – Dados mais recentes mostram que até a terceira semana deste mês, em relação a janeiro do ano passado, as exportações aumentaram 15,4%. e somaram US$ 16,30 bilhões. As importações aumentaram 0,2 e somaram US$ 14,20 bilhões. Ou seja, tivemos um superávit de US$ 2,10 bilhões. Como esses números nacionais refletem seu trabalho?

EDUARDO PORTO – Eu realmente gosto do excedente. Isso reflete que estamos em plena produção e a política governamental está voltada nesse sentido. Mas isso não atrapalha praticamente nada para o nosso comércio, porque 96% do nosso negócio é importação, não exportação por hora. No entanto, existem tradings voltadas exclusivamente para a exportação. Estou feliz por eles.

SÓ SERGIPE – Há quanto tempo você trabalha e que análises faz do início da carreira até agora?

EDUARDO PORTO – Sou formado em Administração de Empresas, mas minha carreira é longa. Sou dealer há 25 anos, mas trabalho em comércio exterior (Comex) há 5 anos. Ser empreendedor no Brasil é uma odisseia. A Comex abre portas inimagináveis, somos globais, mas nada é fácil.

Aprenda dois idiomas, faça um MBA, ganhe confiança internacional, obtenha as autorizações nacionais e internacionais necessárias, obtenha a aprovação da Receita Federal do Brasil. Os regulamentos alfandegários mudam o tempo todo e o aprendizado é contínuo.

SÓ SERGIPE – Uma parte interessante e talvez cansativa da sua rotina é que, devido ao fuso horário, nem sempre é possível trabalhar aqui no horário comercial. Você pode nos contar um pouco sobre sua rotina?

EDUARDO PORTO – Luta feroz, não para amadores. Acordo todos os dias às 3h, horário brasileiro, e o trabalho vai até as 10h, quando a comunicação com a China soa melhor. Com os Estados Unidos, a comunicação é melhor à tarde e à noite, entre 14h e 20h.

Então entre China, Estados Unidos, CTLs, a comunicação com portos, parceiros, clientes, navios, companhias aéreas é de 16 horas de trabalho por dia.

SÓ SERGIPE – Como você tem negócios em Miami e em Portugal, imagino que viajar para a América do Norte e Europa também seja rotina. Como conciliar sua vida pessoal?

EDUARDO PORTO – A Web facilita muito a vida, a comunicação “em tempo actual” com o mundo ganhou uma nova dimensão e já não existem tantas dificuldades de deslocação, tudo é gerido por software program. O maior problema é a vida social e pessoal. Você tem que fazer uma escolha para atingir certos níveis, inclusive ser international. Eu fiz minhas coisas.

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